A cirurgia plástica para correção da diástase abdominal deve realizar a plicatura, trazendo de volta o músculo reto abdominal para sua posição original.
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Diástase Abdominal: o que é, como tratar e quando considerar a cirurgia plástica

O que é a diástase abdominal

A diástase abdominal é a separação dos músculos retos do abdome, geralmente causada por gestações, variações de peso ou fragilidade da parede abdominal.

Ela ocorre quando o tecido que une esses músculos se afina e se afasta, provocando uma protuberância no abdome e, muitas vezes, desconforto estético e funcional.

A diástase abdominal ocorre pelo afastamento muscular, gerando um ponto de fraqueza e abaulamento no centro do abdome. Além disso, contribui para diminuir a definição da cintura.
A diástase abdominal ocorre pelo afastamento muscular, gerando um ponto de fraqueza e abaulamento no centro do abdome. Além disso, contribui para diminuir a definição da cintura.

Embora seja comum em mulheres após a gestação, a diástase também pode afetar homens e pacientes que perderam muito peso.

O problema não se limita à estética — em muitos casos, interfere na postura, respiração e até no funcionamento do core.

Como identificar a diástase

Um dos sinais mais frequentes é a saliência na linha média do abdome, que se acentua ao contrair o tronco (por exemplo, ao fazer um abdominal).

Intensa diástase abdominal quando se contrai o abdome. A correção cirúrgica da díastase depende da cirurgia plástica.
Ao se fazer força abdominal a diástase tende a ficar mais evidente, gerando em alguns casos abaulamento significativo, como no dessa fotografia. Trata-se de um caso acentuado, sendo mais comum encontrar diástases menores no nosso dia-a-dia.

Outros sintomas incluem:

  • Sensação de “barriga estufada”, mesmo com boa alimentação;
  • Dor lombar ou fraqueza abdominal;
  • Dificuldade para manter a postura ereta;
  • Redução da força no abdome durante atividades físicas.

Um exame físico realizado por um cirurgião plástico é suficiente para confirmar o diagnóstico, mas em alguns casos pode-se recorrer à ultrassonografia para medir a distância entre os músculos.

Tratamentos possíveis

O tratamento depende do grau de separação e das queixas do paciente.

Nos casos leves, é possível tentar fisioterapia pélvica e exercícios de fortalecimento abdominal profundo, que ajudam a aproximar os músculos.

Porém, quando a separação é maior ou causa desconforto estético e funcional, a correção cirúrgica é o método mais eficaz.

A cirurgia para correção da diástase

Na maioria dos casos, realizamos o tratamento cirúrgico da diástase durante a abdominoplastia, porque é possível reaproximar os músculos retos e restaurar a firmeza da parede abdominal durante este procedimento. Para isso, realizamos uma plicatura dos músculos, reforçando o centro do abdome e melhorando tanto a aparência quanto o suporte muscular.

A cirurgia plástica para correção da diástase abdominal deve realizar a plicatura, trazendo de volta o músculo reto abdominal para sua posição original.
A cirurgia plástica para correção da diástase abdominal envolve a plicatura, trazendo de volta o músculo reto abdominal para sua posição original.

Além disso, o excesso de pele e gordura pode ser removido no mesmo ato cirúrgico, proporcionando um contorno abdominal mais plano e harmônico.

Na RC Cirurgia Plástica, esse procedimento é sempre planejado de forma individualizada. Em muitos casos, ele é associado à lipoaspiração (ou lipoescultura) e a tecnologias de retração de pele, como o Renuvion, para otimizar a definição do resultado.

Em outros casos, podem ser necessárias técnicas adicionais de plicatura muscular em outras regiões do abdome.

Benefícios da correção da diástase

A cirurgia não melhora apenas a aparência. Ela traz impactos positivos funcionais, como:

  • Melhora da força abdominal e estabilidade da postura;
  • Redução de dores lombares;
  • Recuperação da autoconfiança e autoestima;
  • Possibilidade de redefinição do contorno corporal.

Com o abdome fortalecido e os músculos reposicionados, o corpo volta a funcionar de forma equilibrada e com melhor sustentação.

Recuperação e cuidados pós-operatórios

A recuperação da cirurgia para correção da diástase é semelhante à da abdominoplastia.

O paciente deve:

  • Utilizar modelador compressivo pelo período indicado;
  • Evitar esforços físicos nos primeiros meses;
  • Realizar drenagens linfáticas com profissionais especializados;
  • Comparecer às consultas de acompanhamento conforme o cronograma.

É importante lembrar que o acompanhamento pós-operatório influencia diretamente na qualidade do resultado e na segurança da recuperação. Assim como, deve-se evitar atividades que forcem os pontos da correção da diástase, antes da sua completa cicatrização e liberação médica.

Na RC Cirurgia Plástica, o paciente conta com uma equipe treinada e experiente em cuidados pós-cirúrgicos, garantindo suporte em cada etapa do processo.

Diástase abdominal em Catalão: resultados seguros e personalizados

Corrigir a diástase abdominal exige conhecimento técnico e planejamento minucioso.

Na RC Cirurgia Plástica, cada caso é avaliado com atenção, considerando o grau de separação, a qualidade da pele e as expectativas da paciente.

Com técnicas modernas e, quando indicado, o uso de tecnologias de retração de pele, alcançamos resultados naturais, seguros e duradouros.

FAQ – Perguntas frequentes sobre diástase abdominal

1. Toda mulher que teve filhos desenvolve diástase?

Não necessariamente. A diástase depende de fatores como genética, tamanho da gestação, número de partos e qualidade do tecido conjuntivo.

2. Exercícios físicos resolvem a diástase?

Nos casos bem leves, sim. O fortalecimento dos músculos profundos do abdome pode reduzir a separação. Porém, em casos moderados ou mais acentuados, apenas a cirurgia corrige completamente.

3. A cirurgia de correção da diástase deixa cicatriz?

Sim, a cicatriz é semelhante à da abdominoplastia tradicional, posicionada abaixo da linha do biquíni e planejada para ser discreta. Casos de diástase isolada, sem flacidez de pele, podem ser tratados com cortes menores utilizando a plicatura endoscópica (MILA). É fundamental consultar para avaliar o melhor tratamento para o seu caso.

4. É possível engravidar novamente após a correção?

Sim. Contudo, recomenda-se aguardar pelo menos um ano após a cirurgia para que os tecidos estejam completamente cicatrizados.

5. O resultado é definitivo?

Sim, desde que sejam mantidos hábitos saudáveis e controle de peso. O retorno da diástase é raro quando a cirurgia é bem executada e o pós-operatório é seguido corretamente.

Dr. Lucas Cunha – Cirurgião Plástico em Catalão
CRM 31.929 – RQE 17.398

Dra. Izadora Reis – Cirurgiã Plástica em Catalão
CRM 31.926 – RQE 17.365

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