A evolução das próteses de silicone
Este artigo fala sobre a evolução das próteses de silicone, dispositivo muito usado nas cirurgias de mamoplastia de aumento ou mastopexias. As próteses de silicone transformaram a vida de milhões de mulheres, tornando-se sinônimo de autoestima e satisfação corporal. No entanto, como toda tecnologia na medicina, elas passaram por uma incrível jornada de aprimoramento. De fato, os implantes de hoje não são nem de longe os mesmos das décadas passadas, e entender essa evolução é fundamental para desmistificar medos e tomar uma decisão informada sobre uma das cirurgias mais realizadas no mundo, a mamoplastia de aumento.
Portanto, preparamos este guia completo para mostrar a você como a tecnologia dos implantes mamários evoluiu, resultando em próteses cada vez mais seguras, resistentes e com aparência natural.
O Início: As Primeiras Tentativas de Volumizar as Mamas
A busca por aumentar o volume das mamas ou reconstruí-las após doenças existe há muito tempo. Na verdade, antes do silicone se tornar uma opção viável, os médicos chegaram a utilizar materiais como:
Esferas de vidro
Cartilagem de boi
Gordura injetada
Parafina líquida
Espuma de poliéster e borracha
Naturalmente, essas técnicas rudimentares, além de ineficazes, traziam altos riscos de infecção, rejeição e deformidades.
Década de 1960: O Nascimento da Prótese de Silicone
A grande virada ocorreu em 1962, quando os cirurgiões Frank Gerow e Thomas Cronin, em parceria com a empresa Dow Corning, criaram a primeira prótese de mama com silicone. Basicamente, ela consistia em um invólucro de silicone preenchido com gel de silicone. Assim, nascia a primeira geração de próteses, dando início a uma nova era na cirurgia plástica.
As Gerações das Próteses de Silicone: Uma Evolução Contínua
Para entender como chegamos à tecnologia de hoje, é interessante olhar para a evolução através das gerações:
1ª Geração (décadas de 1960-70): Primeiramente, os implantes iniciais tinham um invólucro liso e um gel de silicone bastante líquido. Por consequência, apresentavam um risco maior de vazamento e de contratura capsular (o endurecimento da cápsula que o corpo forma ao redor da prótese).
2ª Geração (anos 1970-80): Como resposta aos primeiros desafios, esta geração trouxe um gel menos líquido e invólucros mais resistentes, o que resultou em uma redução parcial das complicações.
3ª e 4ª Geração (anos 1980-2000): Posteriormente, ocorreram os avanços mais significativos. O gel de silicone tornou-se mais coesivo, o invólucro ganhou camadas extras de proteção e iniciou-se a texturização da superfície. Como resultado, as taxas de contratura capsular diminuíram drasticamente.
5ª Geração (2000 até hoje): Finalmente, chegamos à tecnologia atual, que representa o auge da segurança e da personalização. Os implantes de hoje possuem um gel altamente coesivo, que tem uma espécie de “memória” e não vaza mesmo em casos de ruptura. Além disso, a variedade de formatos e perfis (redondo, anatômico, alto, super alto) permite uma personalização sem precedentes. Adicionalmente, as superfícies agora são micro ou nanotexturizadas, garantindo melhor aderência e biocompatibilidade. Foi essa tecnologia que derrubou o antigo mito de ser imprescindível trocar as próteses a cada 10 anos.
As Próteses Atuais: Tecnologia e Segurança de Ponta
Em resumo, as próteses de silicone passaram por uma longa evolução e os implantes modernos são dispositivos médicos altamente seguros e tecnológicos. Suas principais características incluem:
Gel de silicone coesivo de alta performance.
Múltiplas camadas de barreira contra a migração do gel.
Grande diversidade de tamanhos, formatos e projeções.
Garantia contra ruptura, oferecida pelas melhores marcas do mercado.
Certamente, quando tudo isso é aliado a técnicas cirúrgicas modernas, o resultado são cirurgias mais seguras, com resultados naturais e uma recuperação mais tranquila para a paciente.
A Importância de Escolher Bem
Apesar de toda a tecnologia envolvida nos implantes de última geração, a segurança do procedimento ainda depende de três pilares: a experiência do cirurgião plástico, a escolha de próteses de marcas renomadas e, acima de tudo, um planejamento cirúrgico totalmente individualizado para escolher as próteses mais adequadas ao seu corpo.
Conclusão: Segurança Construída com o Tempo
A história da prótese de silicone mostra como a ciência e a tecnologia transformaram um sonho em um procedimento seguro e confiável. Hoje em dia, com os incríveis avanços disponíveis, é possível realizar a sua cirurgia de aumento ou reconstrução mamária com muito mais segurança, previsibilidade e satisfação.
Se você pensa em colocar prótese de mama ou tem dúvidas sobre a tecnologia dos implantes, entre em contato com nossa equipe.
Dr. Lucas Cunha – Cirurgião Plástico em Catalão
CRM 31.929 – RQE 17.398
Dra. Izadora Reis – Cirurgiã Plástica em Catalão
CRM 31.926 – RQE 17.365
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